terça-feira, 9 de setembro de 2008

Menina de Ouro

A grande sensação do momento no atletismo internacional é a queniana Pamela Jelimo de apenas 18 anos (5 de dezembro de 1989) que acaba de ganhar um milhão de dólares pela conquista da Golden League, organizado e criado em 1998 pela IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo, com objetivo de reunir na Europa os principais atletas do mundo na atualidade. Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim nos 800 metros com 1min54seg87. Logo a seguir no dia 29 de agosto em Zurique na Suíça estabelecia o recorde mundial junior para os 800 metros com 1min54seg01, melhor resultado do ano nessa distância. O recorde mundial é de 1983 da tcheca Jarmila Kratochvilova com 1min53seg28. Esse recorde foi questionado na época devido as constantes flagras no uso de doping entre os atletas do Leste Europeu. Nada foi provado. É uma questão de paciência e muito trabalho afirmou Pámela Jelimo. Natural de Kapsabet, distrito de Nandi e Província de Rift Valley no Quênia, região que revelou vários atletas. Pamela tem 1m73, pesa 58 quilos é treinada por Zaid Aziz. Sua mãe Jeptoo Keter foi corredora de 200 e 400 metros. Para conquistar o cobiçado prêmio ela teve que vencer os GP’s de Berlim na Alemanha com 1min54seg99 no dia 1 de junho; em Oslo na Noruega com 1min55seg41 no dia 6 de junho; em Roma na Itália com 1min55seg69 no dia 11 de julho; em Paris na França com 1min54seg97 no dia 18 de julho; em Zurique na Suíça com 1min54seg01 no dia 29 de agosto; e finalmente em Bruxelas na Bélgica com 1min55seg16 no dia 5 de setembro. Quanto ao prêmio, ela pretende ajudar a sua família e investir no futuro.



Gambá-ré


Hoje pela manhã antes de entrar no Parque do Ibirapuera para a rodagem de 15 quilômetros com a Patrícia Vismara, Paulo Moraes, Nilton Maia, Francisco Ferreira, Willian Pontes, Karine César, presenciamos uma cena rara, um gambá correndo em direção ao lago defronte a Assembléia Legislativa. O animalzinho parecia desesperado a procura de sua parceira. Infelizmente a vimos no asfalto atropelada. Foi triste. Mas para os orientais a vida continua, e eles sabiamente usam a expressão ”gambaré” que significa: - vamos em frente!

Wanderlei de Oliveira

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