quarta-feira, 11 de junho de 2008

Correndo nas nuvens


Em 1982, quando a Nike lançou o Pegasus, fui presenteado com um exemplar pelo triatleta e empresário Flávio Aronis. Desde então me tornei fã do modelo. Acredito ser o único a usar a mesma marca desde então e um dos poucos brasileiros há tantos anos correndo sem interrupções.

Cada par de tênis dura em média 500 quilômetros. Hoje aposentei um Nike Air Pegasus dos nove pares que uso ao longo do ano para treinos de rodagem e dois modelos do Nike Air Vomero 2, que revezo nos treinos de pista e competições. Nos Estados Unidos já foi lançado a versão 3 do Vomero no masculino e feminino.
A função do tênis é absorver o impacto. Para se recuperar de cada treino, eles precisam de 48 horas.
Daí a necessidade de revezá-los.
Ter no mínimo dois pares para rodagem e um par para treinos de qualidade, quem treina apenas quatro vezes por semana. Se treinar todos os dias como eu, são necessários onze pares.

Seus pés, joelhos, coluna, lhe agradecerão.

Nada como correr nas nuvens, já que não dá para voar.

6h05 da manhã. Décimo primeiro dia de junho de 2008. Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, estádio Ícaro de Castro Mello, Centro de Excelência BM&F de Atletismo, Ibirapuera, São Paulo. Completamos aos 1.773 quilômetros, em cento e sessenta e três dias (desde o primeiro dia de janeiro deste ano). A média está em 10,9 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 está em 73.908 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador. . Faltam apenas 5772 quilômetros para completar duas voltas

Wanderlei de Oliveira

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