quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Medalhão da São Silvestre

A medalha da 85ª. edição da Corrida Internacional de São Silvestre, foi uma criação do artista plástico, designer e também corredor J.B. Xavier. Ele usou como tema o simbolismo do “ramo de oliveira”. O valor e o brilho da vitória de um atleta na origem dos Jogos Olímpicos, era pelo simples fato de colocar no alto da cabeça a coroa de louros como símbolo de glória pela conquista.
A oliveira parece ter a sua origem na Ásia Menor em tempos muito remotos. Além de seu fruto: a azeitona um de seus principais produtos é o azeite, rico em sais minerais. Sabe-se que era cultura freqüente no Egito há mais de 4000 anos. Como esta árvore pode viver vários séculos, entrou já em lendas e rituais. Mesmo um tronco muito velho que foi cortado fornece ainda rebentos: - a oliveira simboliza a duração de uma vida.
No Antigo Testamento, uma pomba largada por Noé voltou com um ramo de oliveira no seu bico: era o sinal do fim do dilúvio e o anúncio da renovação da vida na terra.
Como curiosidade, cada medalha pesa 85 gramas, foi necessário um caminhão para transportá-las até o prédio da Gazeta na Avenida Paulista. A fita de cada medalha tem a medida de 1 metro. Se fosse esticada ao longo do percurso, seria o equivalente a uma meia-maratona, 21 quilômetros. O percurso oficial da Corrida de São Silvestre é de 15 quilômetros desde 1991. Outros números: 4.500 pessoas trabalharam na organização, 3.000 policiais, 450 mil copos de água, 50 mil quilos de gelo, 2.500 grades, 250 banheiros químicos, 10 mil metros de fita, 21 mil garrafas de isotônico, barras de cereais, lanches, medalhas, sacolas, camisetas, números de peito, manual do atleta e chip.

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