Sem dúvida um dos melhores Jogos Olímpicos de todos os tempos.
Vários fatos se tornaram memoráveis na maratona.
O português Carlos Lopes poucos dias antes de embarcar para Los Angeles nos Estados Unidos, foi atropelado próximo ao Estádio José Alvalade. Ele saiu da pista de atletismo do estádio em direção a uma quinta (bosque) que ficava à cerca de 2 quilômetros. Ao cruzar a rua antes de entrar no bosque foi atropelado por um carro. Como bom português, brigou com o sujeito que pediu mil desculpas quando viu quem era. Lopes é um ídolo em Portugal. Também não é para menos, foi tri-campeão mundial de cross-country (76, 84, 85) corta-mato para os portugueses. Recordista Mundial da Maratona em Roterdã com 2h07min12. Bi-campeão da São Silvestre (82, 84), ainda é dele o recorde da maratona olímpica com 2h09min em Los Angeles 84. A temperatura nesse dia era de mais de 28 graus. Lopes correu até o quilometro 37 no segundo pelotão, somente assumiu a liderança nos últimos 5 K, para vencer com um tempo abaixo dos 15 minutos. Ele estava com 37 anos.
A primeira maratona olímpica feminina foi realizada em 1984, em Los Angeles, e a vencedora foi à norte-americana, Joan Benoit Samuelson. com 2h24min52. No dia 16 de maio ela completou 51 anos e continua correndo. Dezessete dias antes da maratona olímpica, Benoit fez uma cirurgia no joelho e se recuperou fazendo o deep-running (corrida na piscina com flutuador sem impacto).
Mais o fato que mais chamou atenção do mundo foi à chegada da suíça Gabrielle Andersen-Scheiss, na época com 37 anos. Devido ao forte calor, ela se desidratou, porém por ser uma atleta experiente, os médicos a acompanharam até cruzar a linha de chegada na 37a. colocação com 2h48min42. Muitos acham que ela foi a última, mais não. Logo depois veio a Eleonora Mendonça única representando do Brasil. Aí sim, vieram várias outras mulheres com tempos acima das 3 horas. Gabrielle no dia 20 de março fez 63 anos, continua correndo nos Estados Unidos onde mora. Até os Jogos Olímpicos de Los Angeles era instrutora de esqui na Suíça, após seu sucesso na maratona foi convidada para trabalhar em Idaho nos EUA.
Wanderlei de Oliveira
Vários fatos se tornaram memoráveis na maratona.
O português Carlos Lopes poucos dias antes de embarcar para Los Angeles nos Estados Unidos, foi atropelado próximo ao Estádio José Alvalade. Ele saiu da pista de atletismo do estádio em direção a uma quinta (bosque) que ficava à cerca de 2 quilômetros. Ao cruzar a rua antes de entrar no bosque foi atropelado por um carro. Como bom português, brigou com o sujeito que pediu mil desculpas quando viu quem era. Lopes é um ídolo em Portugal. Também não é para menos, foi tri-campeão mundial de cross-country (76, 84, 85) corta-mato para os portugueses. Recordista Mundial da Maratona em Roterdã com 2h07min12. Bi-campeão da São Silvestre (82, 84), ainda é dele o recorde da maratona olímpica com 2h09min em Los Angeles 84. A temperatura nesse dia era de mais de 28 graus. Lopes correu até o quilometro 37 no segundo pelotão, somente assumiu a liderança nos últimos 5 K, para vencer com um tempo abaixo dos 15 minutos. Ele estava com 37 anos.
A primeira maratona olímpica feminina foi realizada em 1984, em Los Angeles, e a vencedora foi à norte-americana, Joan Benoit Samuelson. com 2h24min52. No dia 16 de maio ela completou 51 anos e continua correndo. Dezessete dias antes da maratona olímpica, Benoit fez uma cirurgia no joelho e se recuperou fazendo o deep-running (corrida na piscina com flutuador sem impacto).
Mais o fato que mais chamou atenção do mundo foi à chegada da suíça Gabrielle Andersen-Scheiss, na época com 37 anos. Devido ao forte calor, ela se desidratou, porém por ser uma atleta experiente, os médicos a acompanharam até cruzar a linha de chegada na 37a. colocação com 2h48min42. Muitos acham que ela foi a última, mais não. Logo depois veio a Eleonora Mendonça única representando do Brasil. Aí sim, vieram várias outras mulheres com tempos acima das 3 horas. Gabrielle no dia 20 de março fez 63 anos, continua correndo nos Estados Unidos onde mora. Até os Jogos Olímpicos de Los Angeles era instrutora de esqui na Suíça, após seu sucesso na maratona foi convidada para trabalhar em Idaho nos EUA.
Wanderlei de Oliveira
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