Acompanho o belíssimo trabalho da Monja Coen há muitos anos. Cada encontro, um reencontro.
Parece que somos amigos de longas datas. No dia 13 de janeiro de 2008, a Patrícia Rodrigues Vismara o Nilton Maia e eu fomos até a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, ao lado do Estádio do Pacaembu, interessados em conhecer o Zazen.
Antes de iniciarmos a prática, um de seus discípulos pacientemente explicou a todos como proceder antes de entrar no Templo Tenzuizenji. As posições das mãos. Como entrar. Em qual dos lados da porta de acesso ao Templo entrar. Como andar. Onde sentar. Como sentar. Que roupa usar. Como respirar. E depois de tudo isso ficar quieto. Não que todos já estivessem falando. Entramos quietos e saímos calados. O Zazen é isso. Relaxar na postura sentada com as pernas cruzadas, de frente para a parede. Respirar pausadamente. Alinhar a postura. As mãos pousadas uma sobre a outra confortavelmente abaixo do umbigo, formando um círculo com os polegares. Esta é a posição do mudra cósmico. Vinte minutos em silêncio, fazendo uma contagem mental da respiração. Após, calmamente nos levantamos e iniciamos a “Caminha Zen”, criada pela Monja Coen. A cada passada uma respiração. Caminhamos em fila indiana, formando um círculo, até retornarmos ao ponto de partida. Mais dez minutos de Zazen. Isso é meditar.
Silenciosamente, a Monja Coen passa por nós e se senta à nossa frente. Observa cada um que está no Templo. Sorrindo, saúda a todos. No dia 14 de janeiro ela completou 25 anos que se tornou Monja. Em 1983 morava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela esclareceu uma dúvida freqüente sobre o Zen. “Ser Zen não é estar à toa, sem fazer nada. Ser Zen é estar presente. Ativo. Participativo. “Compromissado”. Ela também comparou a prática do Zazen com o treinamento de um maratonista. “Exige disciplina diária, paciência, persistência. Quando vem o cansaço no quilômetro 30, temos que tirar uma força extra de dentro e seguir em frente. Até a linha de chegada. Ter um objetivo definido – é essa força que faz com que você não pare no meio do caminho. O objetivo, a prática, o entusiasmo conduzem à vitória.”
Prontos para irmos embora, sorridente como sempre, a Monja Coen nos chamou e nos ofereceu algumas mensagens escritas em japonês de bênção e proteção.
Disse também que se lembra de mim freqüentemente. Em 2006, a Patrícia, que tem como hobby artesanato em madeira e biscuit, me usou como modelo e fez uma lembrancinha oferecida aos amigos em meu aniversário. A Monja guardou. Quanta honra!
Wanderlei de Oliveira
Parece que somos amigos de longas datas. No dia 13 de janeiro de 2008, a Patrícia Rodrigues Vismara o Nilton Maia e eu fomos até a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, ao lado do Estádio do Pacaembu, interessados em conhecer o Zazen.
Antes de iniciarmos a prática, um de seus discípulos pacientemente explicou a todos como proceder antes de entrar no Templo Tenzuizenji. As posições das mãos. Como entrar. Em qual dos lados da porta de acesso ao Templo entrar. Como andar. Onde sentar. Como sentar. Que roupa usar. Como respirar. E depois de tudo isso ficar quieto. Não que todos já estivessem falando. Entramos quietos e saímos calados. O Zazen é isso. Relaxar na postura sentada com as pernas cruzadas, de frente para a parede. Respirar pausadamente. Alinhar a postura. As mãos pousadas uma sobre a outra confortavelmente abaixo do umbigo, formando um círculo com os polegares. Esta é a posição do mudra cósmico. Vinte minutos em silêncio, fazendo uma contagem mental da respiração. Após, calmamente nos levantamos e iniciamos a “Caminha Zen”, criada pela Monja Coen. A cada passada uma respiração. Caminhamos em fila indiana, formando um círculo, até retornarmos ao ponto de partida. Mais dez minutos de Zazen. Isso é meditar.
Silenciosamente, a Monja Coen passa por nós e se senta à nossa frente. Observa cada um que está no Templo. Sorrindo, saúda a todos. No dia 14 de janeiro ela completou 25 anos que se tornou Monja. Em 1983 morava em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela esclareceu uma dúvida freqüente sobre o Zen. “Ser Zen não é estar à toa, sem fazer nada. Ser Zen é estar presente. Ativo. Participativo. “Compromissado”. Ela também comparou a prática do Zazen com o treinamento de um maratonista. “Exige disciplina diária, paciência, persistência. Quando vem o cansaço no quilômetro 30, temos que tirar uma força extra de dentro e seguir em frente. Até a linha de chegada. Ter um objetivo definido – é essa força que faz com que você não pare no meio do caminho. O objetivo, a prática, o entusiasmo conduzem à vitória.”
Prontos para irmos embora, sorridente como sempre, a Monja Coen nos chamou e nos ofereceu algumas mensagens escritas em japonês de bênção e proteção.
Disse também que se lembra de mim freqüentemente. Em 2006, a Patrícia, que tem como hobby artesanato em madeira e biscuit, me usou como modelo e fez uma lembrancinha oferecida aos amigos em meu aniversário. A Monja guardou. Quanta honra!
Wanderlei de Oliveira
Um comentário:
Não achei o que estáva procurando!!
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