O velocista já nasce. Mas com treinamento técnico adequado é possível melhorar a velocidade.Há muito se questiona os limites do ser humano. Como tudo na vida se transforma, evolui. Assim é o homem.
A cada novo recorde mundial ou pessoal, o limite vai sendo empurrado para frente.Na busca pela evolução, não há limite.A cada início de temporada, observo as pessoas nos treinamentos de biomecânica. A grande maioria, sem coordenação motora, sentido de direção, percepção corporal, sem energia para executar os educativos.
Tudo isso é natural para quem nunca se preocupou em fazer um trabalho para melhorar os movimentos do corpo. Quanto mais relaxado for, maior será o rendimento. E conseqüentemente, menos estresse.
Segundo os monges budistas, um corpo flexível pode durar muitos anos.Um modo especial que encontramos para nos auxiliar nessa busca pela melhoria da técnica são os tiros em rampas. O que antes era feito fora das pistas, agora pode ser feito ao lado dela.
Nesta segunda-feira dia 19 de janeiro, utilizamos a rampa do Centro de Excelência BM&F de Atletismo em São Paulo no Ibirapuera. São 10 metros para tomada de velocidade, 10 metros de inclinação onde trabalhamos ação rápida dos braços e força das pernas; 10 metros plano no topo para soltura, 10 metros em descida com baixa velocidade e mais 10 metros soltando.
Exatamente 50 metros e 45% de inclinação. São exigidos nesse tipo de trabalho, potência, dinâmica, percepção, atenção. Concentração na técnica. Os ganhos são vários: - braços, peitorais, panturrilhas, pernas, glúteos fortes. Além de fortalecer os vários grupos abdominais.
Wanderlei de Oliveira
Foto crédito: Fernanda Paradizo
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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